Craibeiras, que florescem no "verão do sertão"
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
POESIAS...
SER TÃO... SERTANEJO
Seu moço sou do sertão,
Sou filho lá da caatinga
De dia, sou cor do sol,
À noite, de estrelas ou de lua.
Conheço da terra, a secura;
Dos dias, a fome, o abandono...
Do clima, a “ingratidão”,
Da vida, a alegria!
Sou forte, sou sertanejo
Levo a vida como uma sina:
De vivê-la plenamente.
No final eu agradeço
De tê-la vivido
Com a marca do meu SER TÃO... SERTANEJO!
Sou filho lá da caatinga
De dia, sou cor do sol,
À noite, de estrelas ou de lua.
Conheço da terra, a secura;
Dos dias, a fome, o abandono...
Do clima, a “ingratidão”,
Da vida, a alegria!
Sou forte, sou sertanejo
Levo a vida como uma sina:
De vivê-la plenamente.
No final eu agradeço
De tê-la vivido
Com a marca do meu SER TÃO... SERTANEJO!
Ai! Se sêsse!...
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!
HA CRUZEIROS
Ha cruzeiros,
que nós mesmos construimos,
e os impomos aos ombros dos
símples e humildes de coração.
Ha cruzeiros,
esculpidos na madeira,
pesados...
que não nos atrevemos de levá-los.
Ha cruzeiros,
plantados em nossas vidas,
atrapalhando-nos a amenizar o peso
d'aquele que levou o Divino Mestre.
Ha cruzeiros,
inúteis e inutilizados...
que só fazem cegar
os olhos da igenuidade.
Ha cruzeiros,
que são como "fantasmas"
plantados, somente,
para legitimar corrompidos poderes.
(Pe. Antônio Rodrigues)
NOVENTA E NOVE
FIM
DE TARDE
Quando a
tarde termina
E o sol
descamba detrás da longínqua serra,
Meu coração
se alegra,
Antecipando
o badalar dos sinos,
Para as
Ave-Marias!
Nesta hora
juntam-se a alegria e a saudade.
Logo me vem
a prece:
Ave Maria...
(ARSousa)
NOVENTA E NOVE
Terias,
NOVENTA E NOVE!
Não
chegastes!
Em tu,
a vida
atingiu seu cume aos NOVENTA E UM.
Deixastes a
vida,
a nossa
vida,
para viver a
vida eterna, em Deus.
Feliz sina
dos viventes na carne: deixar a carne e viver com a vida!
Sim!!!
Com a Vida!
É em Deus
que tudo principia e termina.
Dele ela
parte,
para Ele
partimos.
N'Ele
vivemos,
nos
movemos... somos!
Seriam
NOVENTA E NOVE!
Ficamos com
nossa "conta", somada à saudade...
Agora és
ETERNO!
(ARSousa) - 29/07/2019
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